30 de março de 2008

Filosofia de Vida

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Raros são os momentos em que os habitantes da Terra tem a noção exata do que planejam, para todos nos, os nossos amigos espirituais. Entretanto, todos temos gravado em nossas consciências os elementos capazes de nos fazer entender todas as responsabilidades assumidas antes da atual encarnação. Impuros que somos, temos um extensa bagagem de vícios e imperfeições que nos indicam, a todo momento, em que consiste nosso trabalho. Não nos devemos preocupar com o tamanho da responsabilidade, pois que conquistas são conseguidas passo a passo, momento a momento, luta a luta. A cada uma das pequenas conquistas realizadas, por menores que sejam, criam-se novas disposições para o próximo passo. O caminho a seguir é árduo e difícil. Não esperemos somente vitórias, pois o tamanho de nossas imperfeições é um fardo enorme que carregamos constantemente. Jesus não nos cobra mais do que nos cobra nossa própria consciência. Ele só deseja que tenhamos coragem para o primeiro passo, e, após este, um de cada vez. Ele não nos abandonará em nenhum instante, pois conta com uma plêiade de companheiros abnegados a nos auxiliar todo o tempo. Cada um de nós sabe exatamente o que fazer para nossa própria evolução. Na maioria das vezes, deixamos estas impressões adormecidas e subjugadas por nossos interesses pessoais. As virtudes são acobertadas por sentimentos contrários à caridade, que é o mandamento primeiro do Cristo. Examinemos cuidadosamente, a cada instante, nossos atos e pensamentos, a fim de não nos tornarmos mais um entre tantos irmãos perdidos em suas nas próprias ilusões. Não percamos mais tempo. A hora é chegada. Profundas modificações já são percebidas no orbe terrestre. O momento é de progresso da humanidade. É hora da colheita. Deus deu-nos a terra e as ferramentas. Que teremos feitos de nosso quinhão? Será que permitimos que as ervas daninhas da maldade ou da presunção se enraizassem em nosso terreno? Irmãos, a luz reinará sobre o nosso planeta e aqueles que não a seguirem serão banidos da oportunidade do progresso. A marcha é dura e penosa, mas o sol brilhará para todos aqueles que, com suas próprias mãos, ou semearem o campo com amor e benevolência. Ainda é noite, mas logo chegará à alvorada anunciada pelo Mestre. Não busquemos na terra o que desejamos na eternidade. Ainda não é momento de descanso, a colheita mal começou. Muito trabalho ainda está por fazer. Precisamos de cada braço disposto a cooperar. O joio será separado do trigo. Que esperamos? O irmão do lado aguarda nosso concurso. O Pai nos pede o mínimo: boa vontade. Falanges de espíritos amigos estão ao nosso lado ajudando- nos a nos mantermos firme na nossa fé. Olhemos adiante, vejamos o futuro a um passo. Sigamos irmãos. Nossa jornada não será fácil e, assim, nem a quereríamos. Então, porque desanimar? Porque achar que não teríamos sucesso? Malhemos o ferro de nossos corações com firmeza e bondade e o resultado não poderá ser diferente do que esperamos. No mais, confiemos, sempre seguindo adiante, vivendo em nossos corações todos os atos e a profissão do Divino Amor. Amemos, incondicionalmente, a todos, como o Pai. Ele não distingue seus filhos, mas os deixam livres para trilharem seus próprios caminhos. Não esperemos que alguém faça o nosso trabalho, ajudemos o irmão que espera um braço forte para se reerguer. Ajudemos, sempre, mesmo que nos pareça inútil. Façamos o bem, sempre, mesmo que não nos pareça necessário. Perdoemos sempre, pois o perdão não é para quem é perdoado e, sim para aquele que de coração aberto, se liberta de grande mágoa. Sigamos a Luz. Sejamos a luz do nosso irmão. Sejamos a luz do mundo, a luz do porvir, a luz da regeneração. Somente o Amor é capaz de aquecer corações endurecidos. Somente o Amor é capaz de transformar. Somente o Amor é capaz de mudar e, trazer à tona os mais belos sentimentos, as mais belas emoções, verdadeiramente Divinas, que existem dentro de cada um de nós.


Um irmão

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