18 de setembro de 2006
Segue teu caminho
Se queres exercitar sua humildade, seja como a chuva fina que alimenta a terra seca e a semente adormecida.
Se precisas cultivar a compaixão, seja como o raio do sol, que ilumina e aquece todos os seres, indistintamente.
Se necessitas praticar a caridade, seja como a brisa suave que espalha por todo o vale o perfume das flores ou as folhas cansadas.
Cultive sua pequenez, sempre que diante de uma causa maior.
Se necessitas, entretanto, começar o caminho, seja como a montanha, forte altiva pela sua postura, aparentemente inerte, mas imponente e ao mesmo tempo sutil, dependendo da posição em que estamos a lhe vislumbrar.
Cultiva sua firmeza e doçura para com todas as criaturas.
Um Irmão
4 de agosto de 2006
Ação e Reação
A espada de Elias se voltou contra si próprio na figura de João Batista.
Não se trata de vingança Divina, como tantos de nós poderíamos pensar.
Cada um de nós, ao desvendarmos nossos maiores segredos no retorno à pátria espiritual, assumimos sérios compromissos, e ao regressarmos à carne acabamos esquecendo.
Eis aí nossas dificuldades, nossas cruzes e nossos sofrimentos.
Deus não quer que paguemos com a mesma moeda. Ele apenas deseja que aprendamos a lição para purificarmos nossos espíritos.
Portanto, irmãos, não deixemos de seguir nosso caminho, buscando encontrar soluções para concluirmos bem nossa missão.
Não precisaremos morrer pela nossa própria espada, se conseguirmos descobrir que a caridade e a humildade com que vamos seguindo, possa clarear e amenizar nossas missões.
Precisamos aprender a lidar com nossas faltas e nosso orgulho, para percebermos a infinita bondade do Deus.
Jeremias (amazonense)
28 de julho de 2006
Divino Testemunho
Nosso Pai Celestial nos chama a todo o momento ao Divino Testemunho da Fé.
Tantas vezes nos achamos num circo, entregues à própria sorte.
Tantas vezes nos encontramos sendo apedrejados pelas injustiças da Terra.
Oh meus irmãos! Onde está a nossa fé?
Porque fraquejamos se Jesus está ao nosso lado?
Porque, com nossas imperfeições e falta de confiança, não enxergamos a Luz?
Trabalhemos para não desperdiçarmos nossa hora de dar testemunho.
Na maioria das vezes temos a responsabilidade pelas dificuldades que enfrentamos.
Não esqueçamos: mesmo nas maiores dificuldades Jesus estará velando, para darmos a ele nosso testemunho de amor.
Tolentino Dias
21 de julho de 2006
Serenidade
Precisamos sempre de serenidade para vivenciar o nosso dia-a-dia. A serenidade que transforma nossas atitudes, que acalma nossos impulsos, que faz calar nossas palavras inúteis.
Precisamos desde o amanhecer até o final de nossa jornada, nos mantermos firmes na fé. Esperando e confiando. Mas também fazendo nosso esforço pessoal para mantermos a serenidade.
Assim, pouparemos atitudes egoístas ou maldosas. Ouviremos nossos irmãos ao invés de falarmos o que nos faria arrependermos mais tarde.
Enfim: serenidade para recebermos a paz que almejamos do Alto.
Irmã Cândida do Rosário
7 de julho de 2006
Sofrimento
Tentamos sempre nos livrar de qualquer situação que venha a nos desagradar. Situações estas que podem ser puramente materiais, emocionais, profissionais ou físicas. Costumamos a isto chamar de sofrimento.
Como estamos iludidos.
Inconvenientes, quaisquer que sejam, não são sofrimento. São pedras ou espinhos que devemos nos livrar durante nossas passadas pelos caminhos.
Quantas vezes não chutamos uma pedra que não havíamos visto?
Entretanto, se ao chutarmos a pedra e doer nosso pé, chamamos de sofrimento?
Irmãos, dificuldades só se tornam sofrimento quando deixamos de nos livrar delas de maneira certa.
Sigamos com fé diante destas nossas dificuldades diárias, quer físicas ou espirituais e, ao final do caminho, perceberemos que aí não havia sofrimento, apenas dificuldades superadas.
Hellen Schubert
16 de junho de 2006
Adversidades
Muitas vezes encontramos nossas dificuldades, no dia a dia, e acabamos por achar que são espinhos nos nossos caminhos. Espinhos ferem. As adversidades não nos devem ferir, mas para percebermos que aquele não é o caminho certo.
As adversidades servem para nos deixar alertas e, como reagir diante delas é o resultado da vigilância que todo cristão deve perseguir.
Não aceitem as adversidades como solução de futuro promissor, mas como alavanca para sua direção ao Reino de Deus.
Hellen Schubert
9 de junho de 2006
Paciência
A paciência é a grande arma dos humildes.
Não falamos da paciência generalizada que permite aos opressores a subordinação completa.
Mas a paciência para saber esperar e entender a vontade do Pai.
A paciência, quando exercida pelo amor, sempre trará bons frutos para aquele que a pratica.
Irmã Dulce
5 de junho de 2006
Caridade
Muitas vezes pensamos que não temos condições de ajudar aos nossos semelhantes.
Acreditamos que na maioria das vezes a ajuda deve ser de origem material e não dispomos do necessário para satisfazer a necessidade de quem precisa.
Não devemos nos iludir, pois muitas vezes o que menos importa é a ajuda material.
A oração é a mais sublime forma de aplicar a caridade. Cada vez que oramos com fervor em favor de um irmão, os mensageiros Divinos intercedem pelos nossos irmãos necessitados, trazendo-lhes consolação, alívio para suas dores, coragem para resolver seus problemas, serenidade.
Não deixemos, pois, de construirmos um ambiente salutar para os necessitados.
Um irmão
2 de junho de 2006
Submissão
É difícil para o ser humano distinguir entre a subserviência e a submissão.
São opostas estas qualidades.
Para sabermos se estamos na direção certa, basta identificarmos através da forma como encaramos as dificuldades.
A submissão, virtude sublime, consiste em aceitarmos com amor e alegria as dificuldades pelas quais passamos, para vencermos nossos obstáculos.
Eis aí a diferença: o amor.
Se a aceitação não for plena de amor é definida como subserviência, ou seja, aceitar por comodismo ou falta de coragem para reagirmos.
O amor reside em tudo que vem do Alto.
Um Irmão
20 de maio de 2006
Determinação
Deus é a inteligência suprema. O princípio de todas as coisas.
Cada um de nós tem em nossa essência a Centelha Divina. A luz divina à sua semelhança. Nossa essência, portanto, é também divina.
A luz interior que temos necessita ser espargida em todas as direções. Quer para as pessoas ou coisas em nossa volta.
Imagine um espelho quebrado, onde cada fragmento também tem o poder de refletir luz e calor. Assim somos nós.
Muitas vezes nossa luz se encontra fragmentada em razão de nossas dificuldades e as vicissitudes por que passamos.
É importante, no entanto, termos a responsabilidade de transformarmos esta Centelha Divina em esperança, amor, caridade, confiança e humildade para que nossa luz possa, de fato, refletir a Luz Divina para nosso raio de ação.
A força e a coragem, que também fazem parte da energia de nosso ser, precisa ser colocada para fora, para ser misturada e ampliada através do fluido cósmico universal.
Persevere. Siga em frente com determinação.
Um Irmão
Para Cláudia G.
19 de maio de 2006
Vigilância
Tão importante quanto a oração é a vigilância. Não olvides sobre esta necessidade.
Vigiando seus atos e pensamentos, mantendo-os ligados à alta espiritualidade, conseguiremos realizar nossas tarefas com a dignidade que Deus espera de nós.
A vigilância deve iniciar de forma lenta e gradual, em todas as nossas atitudes, para que possamos usar de caridade e humildade em nossa vida.
Deus nos chama ao trabalho. Comecemos por nós mesmos.
Hellen Schubert
7 de abril de 2006
De volta à Casa do Pai
Como filhos queridos e afastados, provisoriamente, da casa de nosso Pai, como estaríamos, hoje, nos organizando para uma visita?
Será que estaríamos preparados, adequadamente, para lá chegarmos?
Estaríamos limpos?
Estaríamos levando alguns presentes, pela ausência temporária?
Estaríamos levando, na bagagem, o resultado de nossos trabalhos e estudos, para que nosso Pai se sentisse orgulhoso de nós?
Busquemos, a partir de agora, preparar nossa mala de viagem de retorno ao Pai, sabendo que nada de material caberia nela. Somente levando o que de bom pudemos fazer.
Um Irmão
21 de março de 2006
Amor
O amor é a pedra fundamental para todo ato cristão. Nenhuma virtude será completa se nela não houver amor.
A caridade sem amor é esmola.
A justiça sem amor é ordenação.
A humildade sem amor é subserviência.
Enfim, qualquer ato cristão sem o amor acabará ficando sem sentido e permanecerá, somente, na esfera material.
O amor é vida. E não existe vida sem amor.
O perdão pode ser um ato sem importância se não se originar do amor.
São Francisco de Assis conseguiu traduzir muito bem a essência do amor em sua prece, com ensinamentos simples e, no entanto, tão profundos.
Como Jesus, o que ele pede é que coloquemos, sempre, nosso amor, em tudo que fazemos por nossos irmãos.
Somente seremos felizes neste Planeta na medida em que entendermos que a felicidade não é nossa, mas de toda a humanidade.
Enquanto somente nós formos felizes, o que realmente existe é o egoísmo.
Devemos, assim, começar a construir a felicidade suprema, através de nossos pequenos atos diários, consolando, pedindo luz para aqueles que sofrem, perdoando as pequenas injustiças que nos fazem, distribuindo nossas esperanças, agasalhando os que tem frio, e aquecendo seus corações, dando pão a quem tem forme, fome espiritual para entender a bondade e misericórdia Divinas.
Somente assim, por essas pequenas atitudes, nascerá o amor dentro de nós.
Um Irmão